É, sobretudo, o mar. Ou, talvez, a falésia.
O cão grande, pachorrento, pedindo companhia,
ávido do passeio pelas dunas. Os pequenos arbustos,
as ternas flores inesperadas, flores de espanto, as
pedras várias, sabedoras. Também o ribeiro, o cantar
das águas escondidas, misturado no gorjeio dos
pássaros que os pinheiros bravos envolvem
em mistério. Assim o planeta se desvenda. Assim
o corpo se dispersa, pura energia,
em lágrimas e riso.
mário contumélias
terça-feira, março 15, 2005
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