quinta-feira, abril 22, 2010

Virgulas


Descubro vírgulas no teu corpo toco-as
busco uma palavra um horizonte
o romper do sol a maravilha…
sei onde o teu mar envolvo-o nos meus lábios
e adormeço menino nos teus dedos
tão ternos tão suaves
hoje nascerei de ti...

mário contumélias

tristeza


(para a Ana, passando pela Ana Rita)


Entristecem-te os olhos a tua ilha chora…
Ai, quanta mágoa o oceano envolve Ai, quantas
mortes escondidas pelas levadas Ai corpos frios
enregelando os ossos Ai árvores caídas,
casas desfeitas, gente que ficou sem nada…
Entristecem-te os olhos a tua ilha chora
É tanto o mar!

Pouco on-line


É verdade que me afasto. Que deixo cair o blog no silêncio, quase campa rasa e cruz a condizer. Mas amo este azul. E acabo sempre por voltar.