
às quatro em ponto da tarde, uma hora antes
de Lorca, guardo a tua mão na minha e deixo-me
ficar… não sentes? é certo que agora vives
dentro da minha cabeça, que todo o meu corpo
grita pelo teu corpo, que anseio pela doce carícia
dos teus dedos, pelo toque dos teus cabelos no
meu rosto mas às quatro em ponto da tarde guardo
a tua mão na minha mão… ligado a ti.